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As empresas adaptam-se à economia verde.

No sector vitivinícola, o tratamento das vinhas é condicionado por produtos compatíveis com o ambiente. Será também relevante a circularidade, ligada aos subprodutos e à possibilidade de gerar energia com os restos das vinhas, entre outros. No setor de culturas e plantas ornamentais, as condições são semelhantes às anteriores.

 

Para a silvicultura, atividade emergente no território, o tratamento das árvores, a escolha das espécies e os modelos de exploração, têm como maior desafio a adaptação aos grandes incêndios.

 

Para a pesca, a conservação dos estoques de recursos, tanto no mar quanto no rio, e a combinação com a proteção da biodiversidade, são questões a serem tratadas imediatamente. O efeito da poluição, e das barragens no caso do Minho, prejudicou as condições naturais das águas e a vida nelas.

 

Para a extração de granito e rocha, os critérios de sustentabilidade são maiores, pois afetam uma atividade sobre recursos não renováveis. A reabilitação das pedreiras, a optimização da exploração do recurso e o tratamento dos resíduos, fazem parte dos desafios mais imediatos.

 

Os trabalhos de investigação realizados nos últimos anos, entre outros, pela AECT Rio Minho, a CIM Minho e o Conselho Provincial de Pontevedra, realçam a relevância dos recursos endógenos do território, nomeadamente os naturais, como factor de desenvolvimento. Em particular, a cadeia de valor alimentar, baseada nos recursos do território, é uma das mais relevantes fontes de emprego e rendimento. A sua valorização, através da integração produtiva da AECT Rio Minho como um todo, e a criação de condições para a sustentabilidade dessa riqueza (pesca fluvial e marítima, vinha, pomares, madeira...), será um factor fundamental para a desenvolvimento sustentável da área comum.