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AECT Rio Minho cria um observatório para analisar as dinâmicas socioeconómicas transfronteiriças do Minho

O Agrupamento Europeu de Cooperação Territorial do Rio Minho, AECT Rio Minho, está a trabalhar na criação de um Observatório de Dinâmicas Transfronteiriças (ODT) no território minhoto. Trata-se de um projeto que vai revelar informação socioeconómica relativa ao território galego e português conjuntamente, visando a implementação de iniciativas “de sucesso” tanto a nível de políticas públicas como de projetos privados.

 

O projeto terá um suporte web que estará ligado ao site institucional do AECT, albergando aí diversos dados socioeconómicos relativos ao território do rio Minho transfronteiriço. O seu objetivo é poder ser usado por investigadores, instituições e pessoas empreendedoras como ferramenta de obtenção de dados para analisar o território e, assim, se poderem adotar políticas públicas e privadas. Esta base de dados inclui informação relacionada, por exemplo, com a habitação, com a qualidade de vida, com a inovação, com o tecido empresarial, com o transporte e a mobilidade, com o emprego, com a formação, com as infraestruturas, com a cultura, com o turismo ou com o ambiente.

 

O ODT do Rio MINHO, tal como todos os observatórios socioeconómicos, nasce vocacionado para servir estudiosos, instituições e pessoas empreendedoras enquanto ferramenta de obtenção de dados para analisar o território e, assim, se poderem adotar políticas públicas e privadas de sucesso. O ODT do Rio Minho é uma “ferramenta indispensável” para se continuar a atualizar a diagnose territorial da Estratégia do Rio Minho Transfronteiriço e o seu Plano de Ação, atualmente sob a forma de fichas de projeto à procura de financiamento.

 

O ODT está a ser desenvolvido no âmbito do projeto “Rede de apoio às dinâmicas locais de cooperação no rio Minho transfronteiriço – REDE_LAB_MINHO” cofinanciado pelo Programa Interreg V-A Espanha Portugal (Atividade 2 – Construção e dinamização de uma rede de cooperação e observação das dinâmicas transfronteiriças). Apesar de o primeiro impulso ter sido dado com financiamento europeu, pretende-se criar uma cooperação estável com outras entidades – via protocolos de colaboração - que permita mantê-lo ao longo do tempo.

 

Esta iniciativa inovadora foi apresentada no passado dia 26 de abril aos presidentes das câmaras municipais e aos representantes dos concelhos envolvidos.